Manter o pleno funcionamento das operações de uma mineradora depende de diversos fatores: gestão de pessoas, segurança, planejamento de produção e, principalmente, a utilização correta dos equipamentos. Nesse contexto, ocontrole de equipamentos móveis é uma das práticas mais estratégicas para garantir eficiência, reduzir custos e aumentar a vida útil de máquinas pesadas.
Neste conteúdo, vamos falar sobre as principais regras e boas práticas desse controle, mostrando sua importância para o ciclo produtivo, para a manutenção preventiva e para a tomada de decisão em nível gerencial.
Por que o controle de equipamentos móveis é indispensável?
Os equipamentos móveis são a espinha dorsal da mineração. Além do alto valor de aquisição, eles exigem custos recorrentes com combustível, peças, operadores e logística.
Sem um sistema de controle estruturado, surgem problemas como:
- Subutilização de máquinas: equipamentos parados ou usados abaixo da capacidade.
- Gargalos operacionais: veículos parados por falta de combustível ou ausência de operador escalado.
- Baixa produtividade: máquinas indisponíveis no momento crítico da produção.
- Erros de decisão: dificuldade em calcular a real necessidade de frota e investimentos.
O controle de equipamentos móveis não é apenas uma atividade operacional: ele é abase de dados confiáveis para a gestão. A partir dele, o gestor consegue enxergar se precisa de mais equipamentos ou se pode produzir mais apenas com melhor alocação da frota existente.
Regras essenciais do controle de equipamentos móveis
A seguir, listamos as principais regras que uma mineradora deve adotar para garantir um controle eficiente de seus equipamentos móveis. Essas práticas funcionam como um guia de gestão e asseguram que cada máquina cumpra seu papel dentro do ciclo produtivo com o máximo de desempenho.
1. Padronize o apontamento de dados
Cada equipamento precisa ter um registro padronizado de utilização. É esse apontamento que permite cruzar informações e identificar gargalos. Os principais dados são:
- Horas trabalhadas;
- Consumo de combustível;
- Paradas programadas e não programadas;
- Ocorrências relevantes no turno.
Quando o apontamento é consistente, o gestor consegue avaliar incoerências e entender rapidamente por que determinado equipamento ficou parado.
2. Monitore a disponibilidade real dos equipamentos
Não basta saber quantas máquinas existem: é preciso acompanhar quantas estão realmente disponíveis para operar.
Exemplo:se um caminhão ficou parado por diversas horas sem operador escalado, isso representa um gargalo humano, não técnico. Se outro equipamento está constantemente parado por falhas de abastecimento, o problema está na logística de combustível.
Essa visibilidade permite atacar a causa do gargalo de forma assertiva
3. Antecipe gargalos operacionais
O controle de equipamentos móveis deve funcionar como um radar para o gestor. Ao cruzar apontamentos de campo, é possível identificar:
- Máquinas paradas por falta de abastecimento;
- Operadores ausentes ou não escalados;
- Paradas excessivas em determinados turnos;
- Ociosidade de frota em determinadas frentes de trabalho.
Esses dados permitem que o gestor aja rapidamente para evitar atrasos e até para dimensionar corretamente o número de equipamentos necessários em cada área.
4. Cruze dados de produção e operação
Não basta acompanhar apenas o equipamento. É essencial relacionar sua performance com a produção entregue.
Exemplo: uma perfuratriz pode estar operando 80% do tempo, mas se a produtividade está abaixo da média, é preciso avaliar se o problema é de eficiência, de operador ou de condições geológicas.
Essa regra garante que os gestores consigam identificar se realmente precisam de mais equipamentos ou se podemproduzir mais com a frota atual, apenas otimizando seu uso.
5. Use indicadores para tomada de decisão
Os relatórios devem transformar apontamentos eminformações estratégicas. Alguns dos principais indicadores são:
- Horímetros e velocímetros integrados;
- Alocação de equipamentos por centro de custo;
- Apontamento automatizado de movimentações e paradas;
- Registro de horas produtivas vs. ociosas;
- Geofencing (entradas e saídas em áreas da mina);
- Histórico detalhado de operadores e turnos;
- Relatórios de viagens, rotas, distâncias e volumes transportados.
Esses indicadores apoiam decisões sobre treinamento de operadores, realocação de frota e até venda de máquinas subutilizadas.
6. Tenha visibilidade em tempo real
Acompanhar o status de cada equipamento em tempo real é uma vantagem competitiva. Isso permite:
- Tomar decisões rápidas em caso de falhas;
- Reduzir tempo ocioso;
- Garantir maior segurança operacional.
Aqui, ossoftwares especializados em mineração ganham destaque, porque integram os dados de campo com relatórios gerenciais instantâneos.
7. Integre o controle de equipamentos ao ERP
O controle isolado em planilhas pode até ser útil em operações pequenas, mas rapidamente se torna inviável em ambientes complexos. Ao integrar os registros de equipamentos móveis aoERP da mineradora, é possível cruzar dados de produção e custos.
Isso elimina retrabalhos e dá ao gestor uma visão estratégica do negócio.
Módulo Minerion: Controle de Equipamentos Móveis
OMinerion conta com um módulo específico paraControle de Equipamentos Móveis, projetado para dar mais visibilidade e confiabilidade aos gestores
Principais recursos:
- Registro detalhado de apontamentos de cada máquina;
- Integração com dados de produção e manutenção;
- Relatórios gerenciais em tempo real;
- Identificação de falhas, subutilização e custos por hora;
- Suporte à tomada de decisão sobre aquisição, substituição ou dimensionamento da frota.
Com essa solução, a mineradora garante que cada equipamento entregue o máximo de produtividade com o menor custo possível.
Benefícios práticos do controle de equipamentos móveis
Ao adotar as regras descritas, a mineradora alcança resultados como:
- Redução de custos: menos falhas inesperadas e melhor aproveitamento da frota.
- Aumento de produtividade: equipamentos mais disponíveis e operadores mais bem monitorados.
- Segurança: controle das condições de uso e redução de riscos.
- Decisões embasadas: relatórios confiáveis para orientar investimentos.
- Sustentabilidade: menor desperdício de combustível, peças e tempo de operação.
Conclusão: o controle como estratégia de gestão
Ocontrole de equipamentos móveis vai muito além do simples registro de uso. Ele é uma estratégia central para garantir eficiência, reduzir custos e aumentar a competitividade da operação mineral.
Com o suporte de ferramentas adequadas, como o módulo do Minerion, os gestores passam a ter uma visão completa do ciclo produtivo, cruzando dados de produção e custos. Assim, conseguem responder rapidamente a problemas e tomar decisões assertivas para o futuro da mineradora.
Se a sua empresa buscaprodutividade e redução de custos, o controle de equipamentos móveis é o primeiro passo.